nturas das cavernas expressavam um modo de vida em comum, seus medos, orgulhos,um modo de viver,que deviam ser registrados,transmitidos,ensinados.E é essa capacidade de expressar e de entender que é o verdadeiro sentido da sua existência,a possibilidade do individuo pensar o individuo. O individuo não existe por si só, o corpo de ideias que o cercam é também seu corpo, assim como o corpo de construções\ideias que cercam o lar de um individuo é a sociedade presente.Nesse sentido acredito que o corpo construções\ideias que cercam meu lar sabem que essa capacidade de comunicação é poderosa,então criaram ideias estratégicas para coibir a livre expressão e também a diversidade, Aí nasce a expressão chamada marginal, que não é veiculada nos meios de comunicação de massa, mas consegue ser veiculo de si mesma,repensa o espaço-publico,cria se um nova utilidade. Assim as relações de poder que envolvem a comunicação humana chegam a passar invisíveis,criam homens invisíveis de fala inaudiveis, ajudando a ideia\construções\homens que está na situação poder, continuar no poder.
Dessa forma proponho observar as expressões ditas marginais como a expressão que ressalta a expressão do individuo excluído,que se utiliza dos meios cotidianos, do espaço publico, para tornar-se visível. Por isso proponho a observação das inscrições dos banheiros públicos*, como mural da diversidade cultural,que ultrapassam o sentido de simplesmente banal, e ganham contornos de arte marginal/arte con
ceitual. O artista Sol le Witt definiu-a como: Em arte conceptual, a ideia ou conceito é o aspecto mais importante da obra. Significa que todo o planejamento e decisões são tomadas antecipadamente, sendo a execução um assunto secundário. A ideia torna-se na máquina que origina a arte, ou como diz Joseph Kosuth: “O 'valor' de artistas particulares depois de Duchamp, pode ser medido de acordo com quanto questionaram a natureza da arte.”A esqu: Medium Ernok - Baskiat
* pesquisa sobre grafitos de banheiros publico,2010.01 - UFBA
